XVI CIGeo - Lisboa 2018, XVI Colóquio Ibérico Geografia / XVI Coloquio Iberico Geografia

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A PRÁXIS DOCENTE NO ENSINO DE GEORAFIA PARA SURDOS NO BRASIL
Thiago Rafael Mazzarollo, Mafalda Nesi Francischett

Última alteração: 2018-12-11

Resumo


A inclusão social de pessoas com deficiência ainda é um dos grandes desafios da sociedade, muito tem-se estudado e discutido sobre a temática nos últimos anos. As políticas de inclusão têm contribuído para alterar o cenário escolar em sua estrutura, assim como na área pedagógica, metodológica, linguística e arquitetônica. No Brasil, a Educação Especial é responsável pelo atendimento deste público específico e sendo uma modalidade de ensino, perpassa por todos os níveis educacionais indistantemente. A temática da Educação Especial é ampla e abrange diversos conceitos, conhecimentos, bem como, população alvo: deficiência física, intelectual, visual e surdez, transtornos globais de desenvolvimento e altas habilidades/superdotação. Cientes da importância dessa temática a surdez será o foco deste trabalho. No Brasil, desde o ano de 2002, a Língua Brasileira de Sinais (Libras) é considerada a segunda língua oficial do país, sendo esta, regulamentada pela Lei nº 10.436/2002. Este trabalho tem como objetivo discutir a prática docente nas aulas de Geografia. Como metodologia, utilizou-se pesquisa de ordem bibliográfica alçando as temáticas: ensino de geografia, educação de surdos, formação de professores, práticas pedagógicas e inclusão, além de considerar as práticas profissionais, oriundos de anos de trabalho com a inclusão de alunos surdos. No caso do ensino de Geografia para alunos surdos, as adaptações, metodologias e estratégias de ensino vão além das simples leituras de textos e atividades de pinturas de mapas, muitas vezes sem sentido para os alunos. Neste sentido, quando trabalhado de maneira significativa e que atenda as necessidades do público envolvido, os resultados da aprendizagem tornam-se positivos e o processo mais prazeroso, assim como deve ser.



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