XVI CIGeo - Lisboa 2018, XVI Colóquio Ibérico Geografia / XVI Coloquio Iberico Geografia

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INTEGRAÇÃO DA DETEÇÃO REMOTA E SIG NA ANÁLISE DO CRESCIMENTO URBANO: O CASO DE BRAGA E GUIMARÃES (1984-2016)
Catarina Isabel Fernandes de Almeida Pinheiro, Maria Manuela Laranjeira, Miguel Bandeira

Última alteração: 2018-09-22

Resumo


A Deteção Remota, alicerçada nos Sistemas de Informação Geográfica, tem contribuído significativamente para a análise da forma urbana e dos processos de crescimento, fomentando a multiplicação dos estudos de Geografia Urbana com enfoque cronogeográfico. Assim, a partir do arquivo Landsat, a mais longa e contínua série de imagens de Deteção Remota, traça-se a evolução urbana dos municípios de Braga e de Guimarães entre 1984 e 2016, e procura-se descortinar a tendência espacial de mudança decorrente do processo de urbanização. No decorrer destes 32 anos os dois municípios exibem um incremento linear do tecido urbano, em detrimento do decréscimo proporcional das componentes biofísicas permeáveis, particularmente do solo nu. O intervalo 1999-2003 apresenta a taxa anual de crescimento urbano mais elevada, consequência da construção de novas rodovias aquando do Euro’2004. A tendência espacial de mudança revela que o atual perímetro urbano bracarense capta melhor o processo de urbanização que o vimaranense, pois a cidade de Braga detém maior grau de polarização do que a de Guimarães.


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