Este artigo emerge de práticas pedagógicas nas aulas de geografia, na educação básica, como resultado de reflexões que ensejam mudança no fazer educacional. Nessa direção, representa uma proposta metodológica a partir do uso de filmes na abordagem da Educação Ambiental (EA). A utilização desse recurso tem mostrado ser uma ferramenta importante para contribuir na aprendizagem, dialogando com a prática social dos discentes. A linguagem fílmica aciona todos os sentidos, pois mistura emoção, suspense, enredo, luz, som, movimentos, além de possuir a capacidade de sensibilizar e permitir maior entendimento dos conteúdos estudados em sala de aula. este artigo objetiva propor reflexões teóricas e temáticas envolvendo a EA e que venham contribuir no processo de ensino-aprendizgem. Assim, almejamos uma aprendizagem que fomente novos valores e atitudes na relação homem-natureza, partindo da educação como instituição social que instiga práticas sociais críticas. Nessa direção, ancoramo-nos em Dias (2004), Gonçalves (2006), Segura (2001), Vlach (2015), Imbernón (2011) e outros autores. Nessa perspectiva, o uso de filmes favorece a possibilidade dos docentes inovarem enquanto práticas pedagógicas, abordando os conteúdos de forma criativa e prazerosa, já que os jovens têm grande aceitação quando se trata de cinema. Além disso, suscita experiências e reflexões na (des) construção de saberes.

Palavras-chave: Meio ambiente; Prática docente; Filmes.