XVI CIGeo - Lisboa 2018, XVI Colóquio Ibérico Geografia / XVI Coloquio Iberico Geografia

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MODELAÇÃO ESPACIOTEMPORAL DO CRIME EM LISBOA
Pedro Barata, Alina Esteves, Alexandra Borges, Jorge Rocha

Última alteração: 2018-06-13

Resumo


O crime hoje em dia assume uma importância enorme naquilo que é o sentimento de segurança dos cidadãos e que na maior parte dos estudos académicos é autointitulado como um fator dos que mais pesa quando se fala da tão célebre expressão “Qualidade de Vida”. Sendo esta uma das principais preocupações dos governantes, o combate ao crime. Na sociedade em que estamos inseridos o estudo do crime nas cidades é cada vez mais necessário, este reflete-se no planeamento das forças policiais a nível da sua intervenção e de onde as mesmas devem estar localizadas no território. O estudo da criminalidade permite identificar de forma concisa os padrões de crime, a variedade dos mesmos e os seus números numa perspetiva espaciotemporal. Tal facto dá nos a conhecer o estudo do crime ou seja conhecimentos para a criação de alternativas na prevenção do crime e no seu combate, permitindo zelar pelo bem-estar e segurança da população. O objetivo é modelar o crime em Lisboa, tendo como principal foco o espaço e o tempo em que os crimes ocorrem. Dentro da variável espaço, pretende-se verificar quais os diferentes espaços onde ocorrem os mesmos tipos de crime e onde existem tipos diferentes, verificar se as condições físicas do espaço e as condições sociais do mesmo propiciam a atividade criminal. Relativamente há variável tempo, pretende-se entender através dos dados disponíveis, a existência de padrões temporais para os diferentes tipos de crime ou se eventualmente estes não existem. Em suma, através da união dos parâmetros e métodos de análise, espera-se que as condições permitam a modelação espaciotemporal do crime em Lisboa. No intuito de alcançar o objetivo serão utilizados como modelo de análise criminal, hotspots, data-mining, método de Kernel, Índice I de Morgan, Custo-Distância e Regressão Bayesiana. Os modelos serão integrados e utilizados num ambiente de SIG (Arcgis).

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