XVI CIGeo - Lisboa 2018, XVI Colóquio Ibérico Geografia / XVI Coloquio Iberico Geografia

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MAPAS DE EVACUAÇÃO DE TSUNAMI NO MUNICÍPIO DE SETÚBAL
Angela Santos, Nuno Fonseca, Margarida Queirós, José Luís Zêzere, José Luís Bucho

Última alteração: 2018-06-01

Resumo


A ocupação do solo ao longo da costa do município de Setúbal é diversificada, estando maioritariamente localizada em cota baixa: a oeste localizam-se as praias; o centro é dominado por uma zona urbana densamente povoada; e a este localiza-se uma importante zona industrial. Apesar da atividade sísmica em Portugal continental ser considerada moderada, mas tendo em consideração a variedade dos elementos expostos no município, pretende-se com este estudo apresentar e discutir a implementação dos mapas de evacuação de tsunami em Setúbal. Assim, utilizou-se a modelação numérica dos tsunamis de 1969 e 1755 de modo a considerar cenários moderado e elevado, respetivamente. Os resultados do modelo mostram que a 1ª onda de tsunami atinge Setúbal entre 30-40 minutos após o sismo. A altura da inundação é variável: até 9m nas praias, 4.9m no centro e 4 m na zona industrial. As velocidades são elevadas, mesmo para um evento moderado (3-6 m/s) e por isso são perigosas se uma pessoa for apanhada pelas ondas de tsunami. Por isso, as comunidades costeiras têm de evacuar para zonas mais altas antes da chegada da 1ª onda de tsunami. Por esta razão, foram criados os mapas de evacuação de tsunami, que indicam os caminhos mais rápidos e seguros até ao ponto de encontro, localizado em local alto e fora das áreas inundáveis pelo tsunami de 1755. Em paralelo, foram realizados exercícios de evacuação de forma a testar os mapas.


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