XVI CIGeo - Lisboa 2018, XVI Colóquio Ibérico Geografia / XVI Coloquio Iberico Geografia

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MODELO GEOGRÁFICO DE SUPORTE À LOCALIZAÇÃO DE ESTABELECIMENTOS COMERCIAIS DE PROXIMIDADE
Ana Rita Almeida, Miguel Marques, Jorge Rocha

Última alteração: 2018-09-22

Resumo


O setor do retalho, principalmente o alimentar, é um mercado muito competitivo, com elevados volumes de negócio, tornando-o num mercado muito atrativo. Ao longo do tempo, este setor foi dominado pela diversificação. Os grandes grupos retalhistas começaram com pequenas superfícies comerciais de bairro e passaram para os hipermercados, transitando para as médias superfícies, como os supermercados, e ainda para as superfícies de produtos de baixo preço (hard discount). Atualmente, devido ao crescimento contínuo e veloz da competitividade entre as organizações, os grandes grupos têm apostado novamente nas lojas de proximidade para maximizar a sua eficiência e os seus lucros, tomando partido da máxima proximidade com os seus clientes. A introdução da informação geográfica e aspetos espaciais nas empresas, ofereceram elementos indispensáveis à definição de estratégias. Com a utilização de dados provenientes de diversas fontes, as empresas conseguiram obter insights que não conseguiriam obter sem a componente espacial e puderam utilizá-los para otimizarem os seus negócios. Este artigo teve como objetivo o desenvolvimento de uma proposta de localização para novos estabelecimentos comerciais de proximidade. Para isso pretendeu-se observar a distribuição dos estabelecimentos comerciais em Portugal Continental, com especial incidência sob uma das maiores cadeias de distribuição alimentar em Portugal; com a utilização de técnicas de cartografia dasimétrica pretendeu-se obter uma maior precisão na distribuição da população, de modo a definir mais concretamente a procura pelos estabelecimentos comerciais; assim como comparar as diferenças que os modelos estatísticos preditivos provocam na modelação do território e como estes vão influenciar na escolha das novas localizações para estabelecimentos comerciais de proximidade; e, por fim, com os modelos localização-alocação estudou-se a viabilidade das possíveis localizações para os novos estabelecimentos. Estes modelos vieram a demonstrar que apesar da grande quantidade de lojas existentes na Grande Lisboa, é nesta área onde se deve apostar para a abertura de novos estabelecimentos comerciais de proximidade.

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