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CHEIAS E INUNDAÇÕES NO VALE DA VILARIÇA (TORRE DE MONCORVO): ÁREAS INUNDÁVEIS, DANOS CAUSADOS EM ÁREAS AGRÍCOLAS E GESTÃO DO RISCO.
Última alteração: 2018-10-24
Resumo
A Resolução do Conselho de Ministros n.º 22-A/2016, de 18 de novembro, definiu a realização dos Planos de Gestão de Riscos de Inundações (PGRI) no período de 2016-2021, que servirão de base para a definição de áreas críticas de cheias/inundações no território nacional, embora na Lei n.º 166/2008 relativa à Reserva Ecológica Nacional (REN) já se definam as zonas ameaçadas pelas cheias (ZAC). No entanto, e como exemplo, na Região Hidrográfica do Norte de Portugal (RH3), no respetivo PGRI, apenas são contempladas 3 áreas críticas - Porto, Régua e Chaves, denotando uma tendência minimalista na definição destas áreas num território vasto e com mais locais críticos conhecidos, mas que não estão devidamente estudados. A área do Vale da Vilariça no distrito de Bragança, setor não abrangido no PGRI, constitui uma dessas áreas ameaçada por cheias, uma vez que há vários eventos documentados nos periódicos regionais e algumas marcas de cheia no território. Estes eventos implicaram graves danos económicos, visto tratar-se, a nível nacional, de uma área agrícola muito fértil (Búrcio, 2009). Assim, o objetivo deste trabalho é dar um contributo geográfico sobre a temática das cheias no Vale da Vilariça, mediante a apresentação de um inventário de ocorrências e a definição de dois perímetros de inundação na área mais agrícola. Os resultados obtidos salientam a importância de incorporar mais áreas críticas nos PGRI, nomeadamente na RH3, como é exemplo o caso do Vale da Vilariça.PALAVRAS-CHAVE: Cheias; Vale da Vilariça; Danos; Áreas Agrícolas
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