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O presente artigo desenvolve uma discussão centrada no cotidiano laboral de varredoras(es) de ruas de uma cidade tropical: Presidente Prudente/SP/Brasil. As discussões estão voltadas para a vivência climática destas(es) trabalhadoras(es). Com o intuito de delimitar o grau de insalubridade térmica que elas(es) experimentam em suas rotinas de trabalho adotamos um índice desenvolvido para o monitoramento de sobrecarga térmica em ambientes de trabalho externo: Índice de Bulbo Úmido Termômetro de Globo (IBUTG). Este procedimento possibilitou a identificação da concentração e frequência de ocorrência de eventos que representam riscos à saúde e bem-estar das(os) varredoras(es) e de outros(as) trabalhadores(as) que atuam em condições semelhantes. Identificamos uma alta frequência de eventos que ultrapassam os limites estabelecidos na legislação brasileira referente a exposição laboral ao calor. No entanto, constatamos que este não é um risco considerado, portanto não é monitorado, remediado ou compensado.