XVI CIGeo - Lisboa 2018, XVI Colóquio Ibérico Geografia / XVI Coloquio Iberico Geografia

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MOBILIDADE, RISCOS NATURAIS E EDUCAÇÃO GEOGRÁFICA. PROPOSTA DE DESCONSTRUÇÃO DIDÁTICA DAS “IMAGENS” DA ÚLTIMA ERUPÇÃO VULCÂNICA DOS CAPELINHOS (AÇORES, PORTUGAL).
Fátima Velez de Castro, Bruno Martins

Última alteração: 2018-12-12

Resumo


Resumo: O subdomínio da “mobilidade populacional” das metas de geografia para o 3º ciclo do ensino básico, incluído no domínio “população e povoamento”, pretende não só mas também “compreender, no tempo e no espaço, as migrações em Portugal” (Nunes, Almeida e Nolasco, 2013/2014). Ao se localizarem os principais destinos da emigração portuguesa, assim como ao se caraterizar a situação de Portugal no contexto das migrações internacionais, torna-se pertinente analisar o caso paradigmático da erupção dos Capelinhos, na Ilha do Faial, Açores (1957-1958), que gerou um dos principais fluxos migratórios de portugueses para os EUA. Autores como Rocha (2007) e Marcos (2008) exploram a dimensão humana do fenómeno, sendo que Saraiva (2013) analisa a dimensão imagética, tendo em conta a linha epistemológica de Rose (2016).

Esta comunicação tem como principal objetivo, explorar as imagens realizadas em contexto televisivo da época, para que as mesmas possam ser trabalhadas na sala de aula. A desconstrução didática em torno destes materiais visuais tornará mais interessante o processo de aprendizagem, assim como sensibilizará os alunos para a importância da imagem fílmica, documental ou da reportagem, para a compreensão do cronotopos.

Em suma, contribuirá para enfatizar a importância da diversificação pedagógico-didática de estratégias de ensino, bem como para fomentar de forma eficaz as aprendizagens geográficas, em especial através do uso da imagem.

PALAVRAS-CHAVE: Ensino da Geografia; Imagem; Riscos; Migrações; Açores.



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