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Um dos agentes de proteção civil em Portugal são os corpos de bombeiros. Sendo Portugal continental, constituído por 278 concelhos, verifica-se a coexistência, em alguns, de corpos de bombeiros profissionais e voluntários, como é o caso de Vila Nova de Gaia. Neste, coexistem seis corpos de bombeiros voluntários e uma companhia de bombeiros sapadores. Os sete corpos de bombeiros foram fundados entre os anos 1839 e 1995. Tendo por propósito aumentar a eficiência do socorro prestado à população, e apesar de terem sido definidos, procedimentos operacionais, facilitadores da atuação entre os corpos de bombeiros decorrente da necessidade de articular a intervenção, algumas dificuldades de articulação tem-se revelado em consequência de enormes mudanças ocorridas neste município como o aumento e envelhecimento da população, a densificação da rede viária e a reorganização administrativa. O objetivo deste trabalho é identificar as potencialidades e fragilidades na articulação entre corpos de bombeiros em Gaia.Em termos metodológicos, recorreu-se à análise estatística de dados secundários provenientes da Autoridade Nacional de Proteção Civil, da câmara municipal de Vila Nova de Gaia e de todos os corpos de bombeiros assim como, em entrevistas semiestruturadas realizadas aos presidentes e comandantes dos corpos de bombeiros voluntários, ao vereador e comandante operacional municipal. Como conclusão e na perspetiva de poder contribuir de forma reflexiva para a realidade da existência dos corpos de bombeiros em Vila Nova de Gaia, os resultados preliminares demonstram que, é possível obter ganhos de eficiência na prestação do socorro através de uma melhor articulação entre os corpos de bombeiros.