XVI CIGeo - Lisboa 2018, XVI Colóquio Ibérico Geografia / XVI Coloquio Iberico Geografia

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MODELOS DE DESENVOLVIMENTO PORTUÁRIO ESTUDO DE CASO DO PORTO DE SETÚBAL NO SISTEMA PORTUÁRIO NACIONAL
Luciano Alvaro Fernandes

Última alteração: 2018-06-05

Resumo


Resumo: Este estudo pretende ser um contributo para a revitalização socioeconómica na Península de Setúbal. O Porto harmoniza um conjunto de infraestruturas que o tornam apto a responder com eficácia e eficiência, e mantém satisfação nos preços praticados de forma a responder às indústria e empresas. É um porto interior, protegido, importante, com boas acessibilidades pelo mar, com escoamento contentorizado terrestre e com uma extensão terrestre que permitirá, a longo prazo assegurar o seu crescimento. A existência de vias de comunicação ímpares, satisfazem um conjunto de atores que do porto dependem.

O modelo de J. Bird desenvolvido em 1963 (Hoyle, 1968) e atualizado em 1980 será matéria complementar de análise porque assinala por três etapas no desenvolvimento dos portos passam; - Estabelecimento, ligação porto-cidade; - Expansão, capacidade de receber cargas para suporte ás indústrias; -  Especialização, adaptabilidade do porto para se aperfeiçoar na união à localização espacial e ribeirinha. Por outro lado, (Rodrigue e Notteboom 2005) apresentam uma quarta fase, a regionalização onde a se verifica o abandono da zona urbana com a integração logística com o Hinterland que por si só permite a criar grandes Hubs e Gateways logísticos. A regionalização é naturalmente uma fase de transição no desenvolvimento do sistema de portos onde o desempenho logístico é importante para o próprio desenvolvimento industrial da região. Teoricamente existe uma certa complexidade em perceber como as estratégias competitivas adotadas pelas autoridades portuárias e operadores que se encaixam nos objetivos de desenvolvimento económico local e regional e o porquê (Monios & Wilmsmeier, 2013).

Contudo, a relação porto cidade torna-se relevante para o estudo (Monios, J., Bergqvist, R., Woxenius, J. (2018), principalmente no enquadramento port cities e port-centric. É preciso coordenar a logística de uma perspetiva regional e determinar que tipo de atividades interagem junto do porto e a não competição no interior devido à melhor localização. Em segundo lugar, a logística centrada no porto precisa estar mais bem alinhada com as ligações de transporte de carga urbano na interação com a cidade. Integrar nos corredores existentes nas vias regionais potencialidade de dinamização

 

Palavras-chave: Geografia dos Transportes; Geografia Portuária; Regionalização Portuária; Desempenho Económico, Logístico e Industrial; Modelos

 

bibliografia

 

Ducruet, C., & Notteboom, T. 2012 - The worldwide maritime network of container shipping spatial structure and regional dynamics, Global Networks Volume 12, Issue 3. Global Networks, 2012, 12(3), 395–423.

Hoyle BS (1989) The port-city interface: trends, problems, and examples. Geoforum 20(4):429–35.

Monios, J., Bergqvist, R., Woxenius, J. (2018). Port-centric cities: The role of freight distribution in defining the port city relationship. Journal of Transport Geography. 66: 53– 64.

Monios, J., Wilmsmeier, G. (2013). The role of intermodal transport in port regionalisation. Transport Policy. 30: 161-172.

Notteboom, T. and J-P Rodrigue 2005 - "Port Regionalization: Towards a New Phase in Port Development", Maritime Policy and Management, 2005, Vol. 32, No. 3, pp. 297-313.


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