XVI CIGeo - Lisboa 2018, XVI Colóquio Ibérico Geografia / XVI Coloquio Iberico Geografia

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SISTEMA DE APOIO À DECISÃO ESPACIAL EM SAÚDE: OTIMIZAÇÃO DA ACESSIBILIDADE AOS CENTROS DE TRANSPLANTE
Paula Cristina Barroso, Miguel Marques, Jorge Rocha

Última alteração: 2018-06-13

Resumo


A Transplantação em Portugal conta já com quatro décadas de atividade contínua. Em Portugal teve início a 20 de julho de 1969. O contexto nacional à época não era o mais promissor para a transplantação, entre muitas outras razões destacam-se a inexistência de centros de histocompatibilidade, de legislação que regulasse a colheita e o transplante de órgãos, assim como, uma rede de hemodiálise incipiente. Só em 1980 é que se veio a fazer a primeira colheita de órgãos vitais, abrindo caminho a uma atividade contínua e sistematizada de modo a possibilitar a perpetuação da vida humana, que em essência é a tónica da ciência médica. Passados mais de 30 anos, a transplantação em Portugal teve um trajeto notável, através da realização dos mais diversos transplantes. Desde então, o número de transplantes efetuados teve um crescimento significativo colocando Portugal na vanguarda da transplantação mundial. Assim, Portugal ocupa hoje um lugar de destaque em relação à Transplantação mundial. A transplantação de órgãos é um dos tratamentos mais eficazes para salvar vidas na fase final da falência de órgãos, no entanto, esta contínua aquém do seu potencial de doação. Contudo, têm-se disponibilizado poucas ferramentas que possibilitem o estudo geográfico destes fenómenos, onde o apoio das tecnologias de informação geográfica se pode revelar útil. Estrategicamente, o IPST, IP pretende implementar a “utilização de Tecnologias de Informação e Comunicação (TIC) para potenciar mudança e a modernização administrativa através da integração dos sistemas de informação (SI), aumentando-se a sua fiabilidade e interoperabilidade”. O presente estágio tem como principal objetivo estruturar e implementar um sistema de apoio à decisão espacial (SADE), de modo a auxiliar o IPST a obter uma melhor alocação de recursos. Neste foram identificados os seguintes pontos fulcrais de atuação que consistem em: a) Identificar potencial de doação nas Unidades Hospitalares da rede de colheita e b) detetar Unidades de Transplante onde seja exequível alargar a sua especialidade. Através da disponibilização ao IPST, de uma plataforma WebSIG (Mapidea Location Analytics [MLA]), será possível um fácil acesso a cartografia, inquirições, assim como análise espacial, por parte de utilizadores sem formação específica.

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