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EDUCAÇÃO E MERCADOS REGIONAIS DE TRABALHO

 

A História tem demonstrado que existe uma estreita relação entre o desenvolvimento económico e social e o aumento generalizado do nível de habilitação escolar das populações, em especial o dos recursos humanos.

A contribuição da ‘educação’ para o crescimento económico é convictamente defendida pelas teorias do capital humano, no âmbito das quais se têm realizado múltiplos estudos empíricos, que têm confirmado os postulados, das ditas teorias.

Também no âmbito das políticas económicas e sociais, os recursos humanos e o seu desenvolvimento, são variáveis de charneira, para combater as assimetrias regionais em Portugal. A União Europeia, através dos fundos estruturais, permitiu que em Portugal se tivessem feito sentir consideráveis acréscimos da despesa pública e privada no sistema educativo. Nomeadamente, na dispersão regional de estabelecimentos de ensino superior e universitário.

A execução de programas de desenvolvimento da educação a nível das várias regiões, com particular incidência em algumas das mais atrasadas, terá tido, certamente, impactos macroeconómicos de relevo e não só, mas também, ao nível demográfico e da qualificação escolar e profissional dos recursos humanos nos mercados de trabalho regionais.

A análise empírica com base nos dados do INE, dos Quadros de Pessoal, autarquias e, possivelmente, de outras entidades deverão evidenciar efeitos notórias nos distritos de Vila Real, Bragança e Castelo Branco, sobre os quais nos queremos debruçar, para analisar os impactos reais das políticas implementadas, no pós-25 de Abril, especificamente nos âmbitos económico e demográfico.