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ANÁLISE ESPACIOTEMPORAL DA INCIDÊNCIA DE NEOPLASIA MALIGNA DA MAMA FEMININA EM PORTUGAL CONTINENTAL
Última alteração: 2018-06-13
Resumo
A transformação epidemiológica da Oncologia, tem levado a um crescimento progressivo do número de novos casos anuais, e a um aumento da idade média da população afetada. O aumento de incidência deve-se maioritariamente aos ganhos de esperança de vida da população portuguesa. As modificações dos estilos de vida, para além de influenciarem as variações de incidência, contribuem para mudanças relativas entre as diversas neoplasias. A conjunção destes dois fatores, tem vindo a levar a correções em alta, das previsões de evolução de incidência. Os recursos humanos e materiais necessários tem também crescido significativamente. De acordo com dados apresentados pela Liga Portuguesa Contra o Cancro, no dia 4 de abril de 2017, Portugal tem atualmente cerca de 500 mil sobreviventes de cancro e perto de 100 mil doentes em tratamento. A propósito destes números, convém ressalvar que o cancro se tem tornado cada vez mais uma doença crónica e já não tanto uma doença aguda. Apesar de a incidência [novos casos] estar a aumentar, a cura e a sobrevivência com grande qualidade de vida são cada vez mais evidentes. O cancro é uma das doenças do futuro (e do presente) que para além duma perspetiva clínica multidisciplinar, reclama uma abordagem política e social concertada, que se estende para além dos muros das estruturas de saúde. Pretende se com este artigo: i) Quantificar a mortalidade das doenças oncológicas, na sua globalidade; ii) Comparar o impacte do cancro com outras causas de mortalidade e morbilidade, como sejam as doenças cardiovasculares; iii) Destacar as tendências evolutivas recentes das doenças oncológicas; e iv) identificar desigualdades regionais a nível das doenças oncológicas.
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