A cultura nasce nas margens das cidades. Os espaços nas periferias permitiram intercâmbios sem pautas, nem formalizações, num espaço de liberdade necessária para a criação. Muitos dos movimentos culturais urbanos nascerão nos bairros periféricos ed hoje aparecem nos interstícios das zonas industriais. Longe das actividades económicas primeiras, as zonas industriais concentram negócios de serviços muito diversos que permitem muitos intercâmbios de actividades e de indivíduos de origens muito diversos. As sinergias têm gerado as novas inovações criativas das cidades. O polígono de Son Castelló em Palma de Maiorca e um espaço periférico marginal, mais apresenta a maior diversidade de actividades económicas e de intercâmbios alem pessoas das origens mais diversos. O presente estudo etnográfico, apresenta a importância dos espaços marginais como elemento crave para a potencialidade cultural e inovadora das cidades. Nas margens se construi as identidades das cidades.