XVI CIGeo - Lisboa 2018, XVI Colóquio Ibérico Geografia / XVI Coloquio Iberico Geografia

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QUALIDADE POSICIONAL DAS ORTOFOTOS E MODELOS DIGITAIS DO TERRENO DO LEVANTAMENTO AEROFOTOGRAMÉTRICO DO ESTADO DE SANTA CATARINA/BRASIL ESTUDO DE CASO: MICRO BACIA RIO DOZE PASSOS
Juliana Mio de Souza

Última alteração: 2018-05-30

Resumo


O controle de qualidade de produtos cartográficos é uma fase extremamente importante no processo de produção de mapas, uma vez que esse define e atesta sua escala. As ortofotos e os modelos digitais do terreno - MDT do levantamento aerofotogramétrico de Santa Catarina oferecem inúmeras possibilidades para produção de mapas voltados ao planejamento e gestão do território, tanto mapas de base quanto mapas temátcos, como por exemplo, de rede viária, quadras e lotes; de ocupação do solo, de áreas de proteção ambiental; de declividade, hipsométrico e aspecto. Além das razões mencioandas, o interesse em realizar esse estudo foi devido ao fato de que foi utilizada uma solução tecnólogica inovadora em termos de aerolevantamento digital, inteiramente nacional, desenvolvida por parceria empresa e universidade, com utilização de câmaras digitais integradas à sistemas de georreferenciamento direto, dispositivos eletrônicos e desenvolvimento de hardware e software, chamado Sistema Aerotransportado de Aquisição e Pós-Processamento de Imagens Digitais – SAAPI. Assim, o objetivo deste trabalho foi avaliar a qualidade planimétrica das ortofotos e a qualidade altimétrica dos MDT’s do Levantamento Aerofotogramétrico do estado de Santa Catarina, realizado entre os anos de 2010 e 2012. Como estudo de caso foi selecionada para esse artigo a Micro Bacia Rio Doze Passos, localizada no município de Ouro. Os resultados apresentados referem-se a uma área amostral, de um total de oito áreas distribuídas pelo estado, analisadas no projeto de pesquisa financiado pela Fundação de Apoio à Pesquisa Científica e Tecnológica do Estado de Santa Catarina – FAPESC, que teve como objetivo avaliar a qualidade posicional dos produtos cartográficos mencionados para diferentes regiões do estado. A metodologia desenvolvida foi baseada nas seguintes etapas: Levantamento em campo dos pontos de controle com o sistema GNSS L1/L2 (Global Navigation Satellite System L1/L2); Processamento dos pontos por meio do sistema disponibilizado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE chamado Posicionamento por Ponto Preciso – PPP; Identificação e remoção de erros grosseiros; Aplicação de testes estatísticos: Testes de Tendência (t student) e Precisão (Qui-Quadrado) e aplicação da Norma Brasileira, o Padrão de Exatidão Cartográfica – PEC. De acordo com a metodologia de análise adotado nesse estudo,  as ortofotos foram aprovadas em todos os testes aplicados para a escala 1:2000 – Classe A, com qualidade posicional de 1,5m. Na altimetria, a escala 1:10000, classe A foi aprovada nos testes estatísticos (t-student e qui-quadrado), rejeitada quando aplicada a norma brasileira, PEC e aprovada em todos os testes para classe B. Dessa forma, esse produto cartográfico foi validado para escala 1:10000, classe B, com precisão altimétrica de 2,0m.


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